27 Nov 2018 09:09
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<h1>Como Desenvolver Estratégias De Vendas Diferenciadas Pra Cada Setor</h1>
<p>Nem sempre a combinação faz a força. Veio de Freixo a ideia de lançar Guilherme Boulos à Presidência -março é o prazo pra definir se o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) se filia ao PSOL e a chapa vinga, afirma. Ao lado de Ciro Gomes (PDT) e Manuela D'Ávila (PCdoB), Boulos engrossaria as candidaturas à esquerda que inquietam petistas. Folha - Depois de perder no Rio, o sr. comentou que chegara a hora de a esquerda assimilar com seus erros.</p>
<p>A lição de residência foi feita? Marcelo Freixo - Estamos procurando fazer. A esquerda até hoje não entendeu 2013. As portas que se abrem postando: podemos repactuar essa ideia de notabilidade. A esquerda preferiu achar que aquilo ali era coisa da direita, o que não é verdade. Como surgiu a chapa Boulos?</p>
<p>A ideia do horror é muito potente e legitima a barbárie. Tenho horror da favela, assim qualquer coisa que aconteça lá não me toca. Da juventude negra, por isso seu genocídio não me abala, não sou um deles. Brinco que nossos sonhos não cabem nas urnas, mas nossos pesadelos cabem. Estes debates todos me fizeram comparecer ao Boulos. Conversávamos a respeito do que é esta esquerda do século 21. Os olhos dela são meio que termômetro.</p>
<p>Falei do Boulos, e arregalaram. Pensei: "Opa, ali tem caldo". Fiz testes com minha equipe, e as reações eram as mesmas. Aí liguei para o Boulos e marquei num botequinho bem "vagaba" perto da av. Paulista. No momento em que sugeri, ele quase caiu da cadeira de susto. Hoje ausência muito pouco para fortalecer a candidatura. Março é o tempo.</p>
<p>Boulos não seria visto como radical por uma parcela da comunidade? Ou veremos um Boulinhos paz & carinho? ] para falar com setores da intelectualidade, do meio artístico. Vários não conheciam nada de MTST. As dúvidas eram pertinentes. E é justo ter mais imóvel vazio do que gente morando na via? Acho que oferece com finalidade de trocar os estereótipos da radicalidade por um debate de conteúdo. A ideia é comprovar que essa radicalidade da política é a melhor coisa que pode suceder para o Brasil, no significado de ter uma proposta distinto da que se coloca hoje.</p>
<p>Vivemos num dos países mais desiguais do universo, extremamente violento. Nada disso a gente vê como radical. Violenta é a proposta que vem pra mudar isso? É ágil pulverizar a esquerda em várias candidaturas? A gente vive um momento de reconstrução: qual esquerda a população vai ver? Visto que necessita enxergar o desigual.</p>
<p>Não sei se esse é o instante de unificar o mundo inteiro, não. O vice-presidente do PT Alexandre Padilha diz que trabalhará para convencer a esquerda a embarcar pela candidatura de Lula. Qual a chance de o PSOL abrir mão da chapa? Não há a menor probabilidade. Ele fala isto para tentar botar a gente em uma caixa de sectários. Se quisessem recompor a esquerda, não andariam de braços fatos com Renan Calheiros em Alagoas. Após 3 mandatos na Alerj, por que tentar a Câmara?</p>
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<p>]. Nós precisamos eleger um amplo número de deputados. A saída do Chico Alencar, que a todo o momento foi puxador de votos pela Câmara e vem candidato ao Senado, me leva à luta. E é uma etapa que se fecha, com o objetivo de mim, na Alerj. Brinco que a década foi como aquela luta na qual você apanhou o tempo todo, todavia resistiu.</p>
<p>Já chegou a hora de bater, de uma nova luta. Por que PT e PSDB, que polarizam nacionalmente, não têm muita frase no Rio? O PT fluminense foi uma moeda de troca muito robusto. Pra implementar sua política, Lula apoiou Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Garotinho, Rosinha, Pezão. O PSDB no Rio a toda a hora foi frágil.</p>
<p>Algumas forças foram surgindo num momento muito pulverizado. O PT vai prosseguir como um grande partido, eu acho. De imediato, é trabalhoso idealizar o que será dele na hora em que o guarda-chuva eleitoral do Lula fechar, e em determinado momento ele vai. É aí que o pós-Lula vai se conceder.</p>